Um
pedacinho da Historia de Lauro Muller, SC Brazil
Álvaro Rodovalho Marcondes do Reis, um dos administradores da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, em setembro de 1905 propos dar a area o nome ‘Lauro Muller’, em homenagem ao Ministro de Viacao e Obras Publicas (Industria, Transporte e Obras Publicas) Dr. Lauro Severiano Muller. Muller era um engenheiro e tambem um diplomata, alem de estar servindo dois termos como o Governador do Estado de Santa Catarina.
A ferrovia foi inicialmente projetada para o transporte de carvao mineral de Lauro Muller ate o porto de Imbituba. Curiosamente, foi a menor estrada de ferro do Brasil com 164 kilometros de extensao. Em homenagem a esposa de Dom Pedro II, a Imperatriz do Brasil D. Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicilias a ferrovia entao, foi nomeada.
Embora com um nome de origen aleman, a cidade foi colonizadda por Italianos ate o final do seculo 19, o que fez com que o local se desenvolvesse.
A historia da ferrovia vai em paralelo com a descoberta de carvao no solo catarinense. A construção se inicia em 1880, pela empresa James Perry Co. A mão de obra empregada era em sua maioria de imigrantes italianos, que aportaram na região alguns anos antes.
Tudo indica que por volta de 1830 a mineracao seguiu fracamente, mas acerca de 1861, os Sr. Felizberto Calderia Brant Pontes (Segundo Visconde de Barbacena) recebeu concessão para a construção da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina (EFDTC), inaugurada em 1884. A estrada de ferro foi iniciada com involvimento de investidores ingleses, que criaram uma companhia de mineração, a The Tubarão Coal Mining Company Limited e uma companhia de transporte férreo, a Donna Thereza Christina Railway Co. Ltd.
No ano de 1887, a ferrovia teve grande parte de sua malha destruída por forte enchente do Rio Tubarão. As águas arrancaram a ponte da Passagem, paralisando a ferrovia por três meses.
O prejuízo decorrente iniciou o
desinteresse dos investidores ingleses na região, aliado à baixa qualidade do
carvão catarinense. Estes fatos culminaram com a desistência dos ingleses que
nao viam
um futuro promissor para continuar com essa companhia, assim Em 1922, os Irmãos
Lage se associaram a Arnaldo Werneck e Augusto Rocha tornando assim a companhia
CNMCBB uma sociedade anônima, com o nome de Companhia Nacional de Mineração do
Carvão Barro Branco S/A. e o direito de
explorar foi repassado para a empresa Lage & Irmãos, do Rio de Janeiro.
Aos poucos, a Lage & Irmãos foi se tornando
proprietária de todas as minas de carvão da região da atual cidade de Lauro
Müller. A empresa mineradora ficou parada de 1887 até 1916 e, posteriormente,
os ingleses perderam o direito sobre a estrada de ferro, que foi repassada para
os norte-americanos, sob a administração de Farquhar. Mas a proposta não teve
bons resultados e em 1918 a ferrovia passou às mãos de Henrique Lage, firma Lage
& Irmãos.
Após novas descobertas de carvão na região de Criciúma, a ferrovia foi arrendada pela Companhia Brasileira Carbonífera Araranguá (CBCA) ate 1940. Um novo ramal foi construído, interligando as novas minas, em Criciúma, ao trecho já existente em 1919. Seis anos mais tarde outro trecho foi construído, desta vez ligando até Urussanga, passando pela estação de Esplanada. A cidade de Araranguá recebeu os trilhos da ferrovia em 1927.
A empresa carbonífera The Tubarão Coal Mining Company Limited agora
com novos proprietarios passa a ser denominada CNMCBB—Companhia
Nacional de Mineração de Carvão Barro Branco. Esta vinha sendo preparada para
tornar-se uma sociedade anônima no ano de 1917, mas isso só aconteceu de fato
em 1922.
A estrutura de produção da CNMCBB estava organizada
com diversas minas espalhadas pela cidade de Lauro Müller e possuia:
·
Usinas que forneciam energia para todos
as localidades de suas instalações, nas diversas vilas operárias e para todos
os equipamentos da extração do carvão;
·
oficinas mecânicas bem aparelhadas para
o concerto das ferramentas usadas no trabalho nas minas;
·
várias máquinas para a lavra do carvão;
·
olaria onde aproveitavam a camada de
barro extraída do sub-solo para fazer tijolos e telhas;
·
depósitos para o armazenamento do carvão
escolhido e lavado;
·
vagonetes para o transporte do produto
extraído; lavadores que faziam todo o processo de beneficiamentodo carvão até o
estoque;
·
reservas florestais plantadas sobre o
rejeito do carvão; serraria que fabricava tábuas para a construção de
vagonetes; trilhos, casas e também para os escoramentos das minas.
Em poucas palavras a
CNMBB tinha tudo para fazer de Lauro Muller uma cidade exemplar de uma
democracia socializada. Foi por influencia da CNMBB que Lauro Müller passou a
ter movimentação com a nova atividade econômica. Veja este artigo: Jornal “O
Direito” de Orleans, de 21 de novembro de 1926 sita o seguinte:
Lauro
Müller, onde a opera firma Lage e Irmãos transformou aquele distrito outrora
despovoado numa magnífica vila operaria. Oficinas bem notáveis lá se encontram,
como sejam: serraria, ferraria, uma grande charqueada, estabelecimentos munidos
dos mais aperfeiçoados aparelhos para a lavagem do carvão, uma ideal fábrica de
telhas e de tijolos refratários, sendo tudo isso movido por uma colossal usina
elétrica.
Lauro Muller tornou-se
distrito em 1915, vila em 1922, passando a município em 20 de janeiro de 1957. Localiza-se a uma latitude 28º23'34" sul e a uma
longitude 49º23'48" oeste, estando a uma altitude de 220 metros. Sua
população estimada em 2013 era de 14.900 habitantes.
Lauro Muller se comportou como uma cidade socialista. Havia somente uma
empresa e a mesma controlava tudo o que acontecia no municipio. A empresa por
si criou varias amenidades para os funcionarios. Todos os residentes estavam de
uma forma ou de outra interligados a unica empresa. Os que nao tralhavam para a
empresa, faziam servicos a mesma empresa. Lauro Muller tinha tudo para ser uma
cidade exemplar. Ate mesmo com um “monopolio,” ou seja uma so industria,
exemplarismo poderia ter acontecido se nao fosse a ganacia dos empresarios.
Os empresarios ate criaram método de moradias
para os empregados, mas com o objetivo de dominação e de controle sobre seus
empregados, para que esses não viessem a causar danos futuros aos seus
negócios.
A empresa ignorou o
planeta terra completamente. Retirava a riqueza do solo e jogava os entulhos
pelo rio abaixo matando toda a flora e a fauna. Nunca se preocupou se os
toxicos pudessem causar doencas de inflamcao pulmonar para os que ali residiam
e trabalhavam.
Por um lado, a empresa
criou amenidades, mas nao se importou com higiene ambiental.
Havia em Lauro Muller,
no inicio dos anos 50, o Cine Lauro Muller, criado pela CNMBB como uma forma de
entretenimento, porem visando um maior controle sobre o que os empregados
faziam durante os momentos livres. Alem do cinema, foi criado o Clube
Recreativo Cruz de Malta, aonde os empregados poderiam frequentar em bailes de
gala e dancas semanais. Uns aproveitavam para usar o clube como um casino de
cartas, e perdiam o dinheiro do mes todo num so dia. Havia uma igreja catolica (religiao da epoca
no paiz) que foi construida no centro da cidade. A cidade compunha de uma
carneacao chamada Charqueada Sao Pedro Ltda no bairro do Arizona, em Lauro
Muller. A carne vendida nos acougues era de melhor qualidade. Tudo o que era
necessario pra sobreviver bem havia em Lauro Muller. Inclusive, existe pessoas
que jamais tiraram os pes de Lauro Muller. A nao ser para uma viagem ate o
litoral, duarante o verao, nao era necessario sair de Lauro Muller para nada.
Ate mesmo uma estacao
de Radio ja existia no local. (Cruz de Malta com 1540 Klz) O progresso havia chegado em Lauro Muller
antes mesmo de todas as outras cidades ao redor. Eletricidade ja existia desde
1910, porem foi aperfeicoada depois de 1917 a dinamo.
Lauro Muller tinha
menos de 5 mil habitantes e a maioria trabalhava para uma mesma industria
carbonifera.
A Industria construiu
vilas para os operarios, e casas individuais para os supervisores. A Industria
sempre convidava circos para se apresentarem na cidade, ou ate mesmo teatros
ambulantes. Havia tudo de bom para se
sobreviver.
O problema era o
seguinte:
1-
Operarios eram
discriminados e forcados a trabalharem muitas horas por dia
2-
Nao havia estabilidade
3-
Nao havia seguranca
4-
Nao havia equipamentos
de protecao individual
5-
Nao havia leis
trabalhistas adequadas.
6-
Os gerentes abusavam
dos empregados, bypassando qualquer lei, com o objetivo de intimidar.
7-
As condicoes de
trabalho eram teriveis
8-
Nao havia leis para
insalubridade, e se houvesse, seriam obscuradas.
9-
Nao havia agua limpa.
Com estes problemas, e
tendo chefoes com mentalidade do tempo de escravidao, nao era facil sobreviver
com o baixo salario, qual nao era suficiente para se ter uma vida digna. Alem
da falta de dinheiro, a igreja catolica determinava que filhos nao podiam ser
evitados, fazendo assim a populacao dobrar entre os filhos dos empregados. O
salario nao aumentava, e numa vila com apenas dois quartos, uma sala e uma
cozinha, em cada casa, viviam familias de 10 pessoas.
A Agua potavel poderia
ser boa, mas nao era tratada, e tinha muita acidez. A mortalidade infantil foi
a uma das maiores do mundo durante os anos de 1940-1950. O problema era
higiene. Nao que as pessoas nao fossem limpas. Pelo contrario, a cidade nao
oferecia agua limpa aos empregados, e era muito dificil sobreviver quando ha
todos os tipos de bacterias na agua.
De todos os problemas
ate entao mencionados, o pior foi a calamidade causada na ecologia municipal.
Mataram varios rios atravez dos toxicos. Nao havera peixes nem vida aquatica
pelo menos ate 2030. Ninguem ate entao e responsavel por isso.
Um dos pontos
turisticos da cidade e a Serra do Rio do Rastro. Esta foi asfaltada na decada
de 80 e iluminada por completo na decada de 90. E uma das estradas mais lindas
do mundo, e tambem uma das mais perigosas.
A cidade de Lauro
Muller, no berco da Serra do Rio Do Rastro esta a 220 metros acima do nivel do
mar. A parte mais alta da cidade chega a
1460 metros. Na verdade a subida para a serra ja comeca em Tubarao, SC., onde o
nivel e de uns 5 metros , ou seja, o
oceano e a cidade nao se tocam, mas estao pertinho em altura. Porem, em menos
de 70 kilometros de distancia, seguindo o sentido oeste, ou seja, se afastando
do mar (o mar esta no leste) ate lauro muller se sobe 220 metros.
A viagem ate Lauro
Muller e espetacular. Se voce esta viajando pela BR-101 entre
Florianopolis, Santa Catarina, com
destino ao Sul, ou seja, Rio Grande do Sul, assim que voce chegar a Tubarao
voce tem 3 opcoes de chegar a Lauro Muller, SC.
Primeira Opcao – Em
Tubarao –
Se voce fosse
diretamente oeste, voce chegaria a Lauro Muller, que fica no sentido oeste de
tubarao – indo em direcao ao centro do estado, ou seja, se afastando do mar.
Porem, para chegar a Lauro Muller voce pega em Tubarao, SC a rodovia SC-438 em direcao a Gravatal, Braco
do Norte, Sao Ludgero, and Orleans e ate Lauro Muller. Nesta viagem voce vai
bastante pro norte-oeste, pra depois voltar pro sul e chagar ao destino, porem
com uma estrada asfaltada e vista e magnifica. Se ve a Serra ao Oeste por todas
as areas desta estrada. Embora voce va pro norte pra chegar ao sul, esta
estrada e mais rapida devido ser uma rodovia asfaltada criada antes da cidade
se desenvolver.
Segunda Opcao –
Seguir o destino do
Rio Tubarao, que desce a serra e passa por Lauro Muller em direcao ao mar,
passando por Tubarao. Neste caso deve se entrar na cidade de Tubarao, SC. e
tomar a estrada pra Orleans, SC. Basta perguntar pra qualquer pessoa qual e a
estrada pra Orleans, que todos sabem. Em mapas ela e conhecida como a estrada
geral da guarda, ou rodovia SC-440. Esta Rodovia, SC-440, foi construida ao
lado da estrada de ferro, ou a estrada de ferro foi construida ao lado dela, o
que seja mais provavel, porem acompanha o rio tubarao de uma certa forma
inacreditavel. Isso tem haver com a compra das terras ao lado do rio Tubarao
para a construcao da estrada de ferro. Esta estrada chega ate Orleans e
continua ate Lauro Muller, porem em Orleaans ela muda de numero – o que antes
era Estadual 440 – agora passa a se chamar Estadual 438, ou SC-438. Vejam que a
Estadual SC-440 ate hoje nao foi asfaltada. Trata-se de uma estrada abandonada.
Seja por motivos politicos, ou motivos ate entao nao clarificados, cada
prefeito deve questionar direitos sobre estas areas, quais ao meu saber haviam
sido vendidas ao criador da estrada de ferro.
Terceira Opcao –
Seguir a BR-101 mais
uns 30 kilometros, ate o trevo de Icara. La tomar direcao a Criciuma, SC. pela
SC-444. Em criciuma tomar a SC-446 (Nao
em direcao a Nova Veneza), em direcao Norte Oeste, ou Urussanga, e entao
Orleans, qual voce ao ver Orleans da altura, voce toma a SC-438 em direcao a
Lauro Muller. Esta viagem e a mais recomendavel devido a vista que proporciona
das videiras e tambem da cultura.
Dentre as 3 opcoes, eu
crecomendo a opcao numero 2 – simplesmente porque e a mais direta, e leva mais
tempo. Mais direta porque de Tubarao voce chegaria a Lauro Muller pela menos
distancia, numa estrada indo sentido Oeste, aonde Lauro Muller se localiza em
referencia a Tubarao.
Embora tenha curvas
envolta do rio, esta estrada da uma grande ideia de como foi contruir a estrada
de ferro.
Devido a contrucao das
estradas de ferro envolta do rio que surgiu a cidade de Pedras Grandes que cidade viveu um período de extremo desenvolvimento
depois da descoberta das minas de carvão em Lauro Müller e da construção da
Estrada-de-Ferro Dona Thereza Christina, quando foi erguida no município uma
estação ferroviária – depois transformada em Museu da Cultura Italiana.
O que aconteceu com a
estacao rodoviaria de Lauro Muller?
Sim, esta e a questao
que quero levantar a todos os leitores.
Porque nao torna-la
num museu da estrada de ferro? Porque nao solicitar ao prefeito que veja verbas
para tornar isso um monumento nacional, seja elas de onde virem.
Agora que comecei,
gostaria de falar sobre o castelo.
Sim, foi criando por
Henrique Lage, e supostamente doado a sua esposa, Gabriela Bensanzoni, que deve
ter usado como um refugio de tudo e de todos, enquanto estando ao lado do
marido Henrique Lage. Ja e de sabedoria
comum que o castelo serviu de moradia para engenheiros da companhia que atuava
em Lauro Muller.
O castelo de Lauro
Muller deve ser comprado devolta pelo municipio, com intervencao do estado para
ser uma obra de utilidade publica. Sim, de uma maneira diplomatica o castelo
deve voltar ao municipio, e com isso arrecadar ingressos de turistas que querem
visitar. O castelo deve se tornar um MUSEU, com tudo o que teve na epoca de sua
existencia. A fazenda deve se tornar algo para se visitar.
O Lago deve ser
propriedade do Municipio.
Nao estou aqui me
referindo que deve ser tomado, mas estou afirmando que deve ser de propriedade
nacional, municipal, estadual e historica. Os donos devem vender, e receber o
valor que pedirem, mas entenderem que se trata de algo historico. UM MUSEU
Lauro Muller merece um
hotel de luxo – IBIS, preferivelmente, para hospedar turistas que vem visitar a
mina modelo, e tambem o castelo, a radio Cruz de Malta, e durante o dia visitar
a Serra Do Rio do Rastro. Porem, o castelo nao pode ser algo privado. Imagine
se o dono comecar a cobrar 5 reais pra cada visitante? Ou se recebe dinheiro
das empresas de TV que querem fazer uma reportagem da cidade. Que absurdo isso
seria se nao fosse parte do municipio.
Isso nao teria
cabimento!
Como Lauro Mullense,
eu gostaria de saber!
Como trazer o castelo
para as maos da cidade novamente? Digo de uma forma digna, sem apontar dedos!
Com Segunda Guerra Mundial em andamento, o governo brasileiro de Getúlio
Vargas celebra com o governo americano os Acordos de Washington, criando o
parque siderúrgico nacional e impulsionando novamente a extração de carvão no
sul de Santa Catarina. A ferrovia Dona Teresa Cristina tem papel fundamental
neste quadro, realizando o transporte do carvão das minas aos portos de
Imbituba e ao Porto de Laguna.
Do periodo de 1922 ate 1945 Lauro Muller se mostrava um lugar promissor. Embora ainda nao tenha se tornado um municipio, e pertencia a Tubarao originalmente, a emancipacao ocorreu em 1957... olhe o mesmo ano em que...Em 1957, é incorporada ao patrimônio da estatal RFFSA – Rede Ferroviária Federal SA. O estabelecimento da Indústria Carboquímica Catarinense (ICC) em Imbituba, no ano de 1978, com o objetivo de aproveitar os rejeitos piritosos do carvão como fonte de enxofre, aumenta significantemente a demanda de transporte ferroviário.
A segunda crise do Petróleo aumentou o interesse pelo uso do carvão nacional, levando a um novo período áureo da ferrovia, entre os anos de 1983 e 1986, quando o transporte alcançou o nível de sete milhões de toneladas/ano.
Com a superação da crise do petróleo e o fim da obrigação, em 1990, das siderúrgicas de utilizarem o mínimo de 20% do carvão nacional, e também com a paralisação da ICC em 1992 a demanda de transporte reduziu-se às necessidades de suprimento do Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda, situada no município de Capivari de Baixo, cuja primeira unidade iniciou a operação em 1965.
Em 1997 a ferrovia foi privatizada, sendo gerida pelo novo concessionário – Ferrovia Tereza Cristina SA (FTC), que a arrendou em leilão no ano anterior por R$ 18.510.000,00 por um período de 30 anos.
E assim, Lauro Muller fica a cidade que tudo teve! Teve uma industria que poderia ser a alma da cidade ate hoje, porem esta alma se mantem afastada. A alma reside no povo, que ate hoje mantem um senso religioso maior do mundo. Todos participam, seja de quaisquer religioes.
A Festa da Santa Barbra, Padroeira dos Mineiros, e a maior festividade da cidade. Mas la no fundo, os moradores gostariam de fazer de Lauro Muller a cidade turistica antes de chagar a Serra.
Os moradores querem uma LAURO MULLER (sendo a unica na rodovia Estadual 438) que leva ate a Serra do Rio do Rasto, e a primeira no Brasil a ter Mineracao de Carvao, que seja uma cidade TURISTICA! E para isso seria necessario a criacao de um bondinho de Guata ate o top da Serra, um aeroporto e tambem varios hoteis. Porem, antres disso tudo, e importante que o municipio compre devolta o castelo! Ele deve ser ser um patrimonio historico.
Ate entao!
Milton
um video - saindo de Orleans chegando a Lauro Muller -
http://www.youtube.com/watch?v=98Uf67-ZevA