About Me - Milton Laene Araujo

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My name is Milton and I am a reader. I love to feed my mind with what if’s?, through stories.

8/06/13

Lauro Muller SC Brasil – um pedacinho


 

                                                Um pedacinho da Historia de Lauro Muller, SC Brazil

 

 

Álvaro Rodovalho Marcondes do Reis, um dos administradores da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina, em setembro de 1905 propos dar a area o nome ‘Lauro Muller’, em homenagem ao Ministro de Viacao e Obras Publicas (Industria, Transporte e Obras Publicas) Dr. Lauro Severiano Muller. Muller era um engenheiro e tambem um diplomata, alem de estar servindo dois termos como o Governador do Estado de Santa Catarina.

A ferrovia foi inicialmente projetada para o transporte de carvao mineral de Lauro Muller ate o porto de Imbituba. Curiosamente, foi a menor estrada de ferro do Brasil com 164 kilometros de extensao. Em homenagem a esposa de Dom Pedro II, a Imperatriz do Brasil D. Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicilias a ferrovia entao, foi nomeada.

Embora com um nome de origen aleman, a cidade foi colonizadda por Italianos ate o final do seculo 19, o que fez com que o local se desenvolvesse. 

A historia da ferrovia vai em paralelo com a descoberta de carvao no solo catarinense. A construção se inicia em 1880, pela empresa James Perry Co. A mão de obra empregada era em sua maioria de imigrantes italianos, que aportaram na região alguns anos antes.

Tudo indica que por volta de 1830 a mineracao seguiu fracamente, mas acerca de 1861, os Sr. Felizberto Calderia Brant Pontes (Segundo Visconde de Barbacena) recebeu concessão para a construção da Estrada de Ferro Dona Teresa Cristina (EFDTC), inaugurada em 1884. A estrada de ferro foi iniciada com involvimento de investidores ingleses, que criaram uma companhia de mineração, a The Tubarão Coal Mining Company Limited e uma companhia de transporte férreo, a Donna Thereza Christina Railway Co. Ltd.

No ano de 1887, a ferrovia teve grande parte de sua malha destruída por forte enchente do Rio Tubarão. As águas arrancaram a ponte da Passagem, paralisando a ferrovia por três meses.

O prejuízo decorrente iniciou o desinteresse dos investidores ingleses na região, aliado à baixa qualidade do carvão catarinense. Estes fatos culminaram com a desistência dos ingleses que nao viam um futuro promissor para continuar com essa companhia, assim Em 1922, os Irmãos Lage se associaram a Arnaldo Werneck e Augusto Rocha tornando assim a companhia CNMCBB uma sociedade anônima, com o nome de Companhia Nacional de Mineração do Carvão Barro Branco S/A. e  o direito de explorar foi repassado para a empresa Lage & Irmãos, do Rio de Janeiro.

 

Aos poucos, a Lage & Irmãos foi se tornando proprietária de todas as minas de carvão da região da atual cidade de Lauro Müller. A empresa mineradora ficou parada de 1887 até 1916 e, posteriormente, os ingleses perderam o direito sobre a estrada de ferro, que foi repassada para os norte-americanos, sob a administração de Farquhar. Mas a proposta não teve bons resultados e em 1918 a ferrovia passou às mãos de Henrique Lage, firma Lage & Irmãos.

Após novas descobertas de carvão na região de Criciúma, a ferrovia foi arrendada pela Companhia Brasileira Carbonífera Araranguá (CBCA) ate 1940. Um novo ramal foi construído, interligando as novas minas, em Criciúma, ao trecho já existente em 1919. Seis anos mais tarde outro trecho foi construído, desta vez ligando até Urussanga, passando pela estação de Esplanada. A cidade de Araranguá recebeu os trilhos da ferrovia em 1927.

A empresa carbonífera The Tubarão Coal Mining Company Limited    agora com novos proprietarios  passa a ser denominada CNMCBB—Companhia Nacional de Mineração de Carvão Barro Branco. Esta vinha sendo preparada para tornar-se uma sociedade anônima no ano de 1917, mas isso só aconteceu de fato em 1922.

 

A estrutura de produção da CNMCBB estava organizada com diversas minas espalhadas pela cidade de Lauro Müller e possuia:

 

·         Usinas que forneciam energia para todos as localidades de suas instalações, nas diversas vilas operárias e para todos os equipamentos da extração do carvão;

·         oficinas mecânicas bem aparelhadas para o concerto das ferramentas usadas no trabalho nas minas;

·         várias máquinas para a lavra do carvão;

·         olaria onde aproveitavam a camada de barro extraída do sub-solo para fazer tijolos e telhas;

·         depósitos para o armazenamento do carvão escolhido e lavado;

·         vagonetes para o transporte do produto extraído; lavadores que faziam todo o processo de beneficiamentodo carvão até o estoque;

·         reservas florestais plantadas sobre o rejeito do carvão; serraria que fabricava tábuas para a construção de vagonetes; trilhos, casas e também para os escoramentos das minas.

 

Em poucas palavras a CNMBB tinha tudo para fazer de Lauro Muller uma cidade exemplar de uma democracia socializada. Foi por influencia da CNMBB que Lauro Müller passou a ter movimentação com a nova atividade econômica. Veja este artigo: Jornal “O Direito” de Orleans, de 21 de novembro de 1926 sita o seguinte:

Lauro Müller, onde a opera firma Lage e Irmãos transformou aquele distrito outrora despovoado numa magnífica vila operaria. Oficinas bem notáveis lá se encontram, como sejam: serraria, ferraria, uma grande charqueada, estabelecimentos munidos dos mais aperfeiçoados aparelhos para a lavagem do carvão, uma ideal fábrica de telhas e de tijolos refratários, sendo tudo isso movido por uma colossal usina elétrica.

 

Lauro Muller tornou-se distrito em 1915, vila em 1922, passando a município em 20 de janeiro de 1957. Localiza-se a uma latitude 28º23'34" sul e a uma longitude 49º23'48" oeste, estando a uma altitude de 220 metros. Sua população estimada em 2013 era de 14.900 habitantes.

Lauro Muller se comportou como uma cidade socialista. Havia somente uma empresa e a mesma controlava tudo o que acontecia no municipio. A empresa por si criou varias amenidades para os funcionarios. Todos os residentes estavam de uma forma ou de outra interligados a unica empresa. Os que nao tralhavam para a empresa, faziam servicos a mesma empresa. Lauro Muller tinha tudo para ser uma cidade exemplar. Ate mesmo com um “monopolio,” ou seja uma so industria, exemplarismo poderia ter acontecido se nao fosse a ganacia dos empresarios.

Os empresarios ate criaram método de moradias para os empregados, mas com o objetivo  de dominação e de controle sobre seus empregados, para que esses não viessem a causar danos futuros aos seus negócios.

A empresa ignorou o planeta terra completamente. Retirava a riqueza do solo e jogava os entulhos pelo rio abaixo matando toda a flora e a fauna. Nunca se preocupou se os toxicos pudessem causar doencas de inflamcao pulmonar para os que ali residiam e trabalhavam.

Por um lado, a empresa criou amenidades, mas nao se importou com higiene ambiental.

Havia em Lauro Muller, no inicio dos anos 50, o Cine Lauro Muller, criado pela CNMBB como uma forma de entretenimento, porem visando um maior controle sobre o que os empregados faziam durante os momentos livres. Alem do cinema, foi criado o Clube Recreativo Cruz de Malta, aonde os empregados poderiam frequentar em bailes de gala e dancas semanais. Uns aproveitavam para usar o clube como um casino de cartas, e perdiam o dinheiro do mes todo num so dia.  Havia uma igreja catolica (religiao da epoca no paiz) que foi construida no centro da cidade. A cidade compunha de uma carneacao chamada Charqueada Sao Pedro Ltda no bairro do Arizona, em Lauro Muller. A carne vendida nos acougues era de melhor qualidade. Tudo o que era necessario pra sobreviver bem havia em Lauro Muller. Inclusive, existe pessoas que jamais tiraram os pes de Lauro Muller. A nao ser para uma viagem ate o litoral, duarante o verao, nao era necessario sair de Lauro Muller para nada.

Ate mesmo uma estacao de Radio ja existia no local. (Cruz de Malta com 1540 Klz)  O progresso havia chegado em Lauro Muller antes mesmo de todas as outras cidades ao redor. Eletricidade ja existia desde 1910, porem foi aperfeicoada depois de 1917 a dinamo.

Lauro Muller tinha menos de 5 mil habitantes e a maioria trabalhava para uma mesma industria carbonifera.

A Industria construiu vilas para os operarios, e casas individuais para os supervisores. A Industria sempre convidava circos para se apresentarem na cidade, ou ate mesmo teatros ambulantes.  Havia tudo de bom para se sobreviver.

O problema era o seguinte:

1-      Operarios eram discriminados e forcados a trabalharem muitas horas por dia

2-      Nao havia estabilidade

3-      Nao havia seguranca

4-      Nao havia equipamentos de protecao individual

5-      Nao havia leis trabalhistas adequadas.

6-      Os gerentes abusavam dos empregados, bypassando qualquer lei, com o objetivo de intimidar.

7-      As condicoes de trabalho eram teriveis

8-      Nao havia leis para insalubridade, e se houvesse, seriam obscuradas.

9-      Nao havia agua limpa.

Com estes problemas, e tendo chefoes com mentalidade do tempo de escravidao, nao era facil sobreviver com o baixo salario, qual nao era suficiente para se ter uma vida digna. Alem da falta de dinheiro, a igreja catolica determinava que filhos nao podiam ser evitados, fazendo assim a populacao dobrar entre os filhos dos empregados. O salario nao aumentava, e numa vila com apenas dois quartos, uma sala e uma cozinha, em cada casa, viviam familias de 10 pessoas.

A Agua potavel poderia ser boa, mas nao era tratada, e tinha muita acidez. A mortalidade infantil foi a uma das maiores do mundo durante os anos de 1940-1950. O problema era higiene. Nao que as pessoas nao fossem limpas. Pelo contrario, a cidade nao oferecia agua limpa aos empregados, e era muito dificil sobreviver quando ha todos os tipos de bacterias na agua.

De todos os problemas ate entao mencionados, o pior foi a calamidade causada na ecologia municipal. Mataram varios rios atravez dos toxicos. Nao havera peixes nem vida aquatica pelo menos ate 2030. Ninguem ate entao e responsavel por isso.

Um dos pontos turisticos da cidade e a Serra do Rio do Rastro. Esta foi asfaltada na decada de 80 e iluminada por completo na decada de 90. E uma das estradas mais lindas do mundo, e tambem uma das mais perigosas.

A cidade de Lauro Muller, no berco da Serra do Rio Do Rastro esta a 220 metros acima do nivel do mar. A  parte mais alta da cidade chega a 1460 metros. Na verdade a subida para a serra ja comeca em Tubarao, SC., onde o  nivel e de uns 5 metros , ou seja, o oceano e a cidade nao se tocam, mas estao pertinho em altura. Porem, em menos de 70 kilometros de distancia, seguindo o sentido oeste, ou seja, se afastando do mar (o mar esta no leste) ate lauro muller se sobe 220 metros.

A viagem ate Lauro Muller e espetacular. Se voce esta viajando pela BR-101 entre Florianopolis,  Santa Catarina, com destino ao Sul, ou seja, Rio Grande do Sul, assim que voce chegar a Tubarao voce tem 3 opcoes de chegar a Lauro Muller, SC.

Primeira Opcao – Em Tubarao –

Se voce fosse diretamente oeste, voce chegaria a Lauro Muller, que fica no sentido oeste de tubarao – indo em direcao ao centro do estado, ou seja, se afastando do mar. Porem, para chegar a Lauro Muller voce pega em Tubarao, SC  a rodovia SC-438 em direcao a Gravatal, Braco do Norte, Sao Ludgero, and Orleans e ate Lauro Muller. Nesta viagem voce vai bastante pro norte-oeste, pra depois voltar pro sul e chagar ao destino, porem com uma estrada asfaltada e vista e magnifica. Se ve a Serra ao Oeste por todas as areas desta estrada. Embora voce va pro norte pra chegar ao sul, esta estrada e mais rapida devido ser uma rodovia asfaltada criada antes da cidade se desenvolver.

 

Segunda Opcao –

Seguir o destino do Rio Tubarao, que desce a serra e passa por Lauro Muller em direcao ao mar, passando por Tubarao. Neste caso deve se entrar na cidade de Tubarao, SC. e tomar a estrada pra Orleans, SC. Basta perguntar pra qualquer pessoa qual e a estrada pra Orleans, que todos sabem. Em mapas ela e conhecida como a estrada geral da guarda, ou rodovia SC-440. Esta Rodovia, SC-440, foi construida ao lado da estrada de ferro, ou a estrada de ferro foi construida ao lado dela, o que seja mais provavel, porem acompanha o rio tubarao de uma certa forma inacreditavel. Isso tem haver com a compra das terras ao lado do rio Tubarao para a construcao da estrada de ferro. Esta estrada chega ate Orleans e continua ate Lauro Muller, porem em Orleaans ela muda de numero – o que antes era Estadual 440 – agora passa a se chamar Estadual 438, ou SC-438. Vejam que a Estadual SC-440 ate hoje nao foi asfaltada. Trata-se de uma estrada abandonada. Seja por motivos politicos, ou motivos ate entao nao clarificados, cada prefeito deve questionar direitos sobre estas areas, quais ao meu saber haviam sido vendidas ao criador da estrada de ferro.

 

Terceira Opcao –

Seguir a BR-101 mais uns 30 kilometros, ate o trevo de Icara. La tomar direcao a Criciuma, SC. pela SC-444. Em  criciuma tomar a SC-446 (Nao em direcao a Nova Veneza), em direcao Norte Oeste, ou Urussanga, e entao Orleans, qual voce ao ver Orleans da altura, voce toma a SC-438 em direcao a Lauro Muller. Esta viagem e a mais recomendavel devido a vista que proporciona das videiras e tambem da cultura.   

 

Dentre as 3 opcoes, eu crecomendo a opcao numero 2 – simplesmente porque e a mais direta, e leva mais tempo. Mais direta porque de Tubarao voce chegaria a Lauro Muller pela menos distancia, numa estrada indo sentido Oeste, aonde Lauro Muller se localiza em referencia a Tubarao.

Embora tenha curvas envolta do rio, esta estrada da uma grande ideia de como foi contruir a estrada de ferro.

Devido a contrucao das estradas de ferro envolta do rio que surgiu a cidade de Pedras Grandes que cidade viveu um período de extremo desenvolvimento depois da descoberta das minas de carvão em Lauro Müller e da construção da Estrada-de-Ferro Dona Thereza Christina, quando foi erguida no município uma estação ferroviária – depois transformada em Museu da Cultura Italiana.

O que aconteceu com a estacao rodoviaria de Lauro Muller?

Sim, esta e a questao que quero levantar a todos os leitores.

Porque nao torna-la num museu da estrada de ferro? Porque nao solicitar ao prefeito que veja verbas para tornar isso um monumento nacional, seja elas de onde virem.

Agora que comecei, gostaria de falar sobre o castelo.

Sim, foi criando por Henrique Lage, e supostamente doado a sua esposa, Gabriela Bensanzoni, que deve ter usado como um refugio de tudo e de todos, enquanto estando ao lado do marido Henrique Lage.  Ja e de sabedoria comum que o castelo serviu de moradia para engenheiros da companhia que atuava em Lauro Muller.

O castelo de Lauro Muller deve ser comprado devolta pelo municipio, com intervencao do estado para ser uma obra de utilidade publica. Sim, de uma maneira diplomatica o castelo deve voltar ao municipio, e com isso arrecadar ingressos de turistas que querem visitar. O castelo deve se tornar um MUSEU, com tudo o que teve na epoca de sua existencia. A fazenda deve se tornar algo para se visitar.

O Lago deve ser propriedade do Municipio.

Nao estou aqui me referindo que deve ser tomado, mas estou afirmando que deve ser de propriedade nacional, municipal, estadual e historica. Os donos devem vender, e receber o valor que pedirem, mas entenderem que se trata de algo historico. UM MUSEU

Lauro Muller merece um hotel de luxo – IBIS, preferivelmente, para hospedar turistas que vem visitar a mina modelo, e tambem o castelo, a radio Cruz de Malta, e durante o dia visitar a Serra Do Rio do Rastro. Porem, o castelo nao pode ser algo privado. Imagine se o dono comecar a cobrar 5 reais pra cada visitante? Ou se recebe dinheiro das empresas de TV que querem fazer uma reportagem da cidade. Que absurdo isso seria se nao fosse parte do municipio.

Isso nao teria cabimento!

Como Lauro Mullense, eu gostaria de saber!

Como trazer o castelo para as maos da cidade novamente? Digo de uma forma digna, sem apontar dedos!

Com Segunda Guerra Mundial em andamento, o governo brasileiro de Getúlio Vargas celebra com o governo americano os Acordos de Washington, criando o parque siderúrgico nacional e impulsionando novamente a extração de carvão no sul de Santa Catarina. A ferrovia Dona Teresa Cristina tem papel fundamental neste quadro, realizando o transporte do carvão das minas aos portos de Imbituba e ao Porto de Laguna.

Do periodo de 1922 ate 1945 Lauro Muller se mostrava um lugar promissor. Embora ainda nao tenha se tornado um municipio, e pertencia a Tubarao originalmente, a emancipacao ocorreu em 1957... olhe o mesmo ano em que...Em 1957, é incorporada ao patrimônio da estatal RFFSA – Rede Ferroviária Federal SA. O estabelecimento da Indústria Carboquímica Catarinense (ICC) em Imbituba, no ano de 1978, com o objetivo de aproveitar os rejeitos piritosos do carvão como fonte de enxofre, aumenta significantemente a demanda de transporte ferroviário.

A segunda crise do Petróleo aumentou o interesse pelo uso do carvão nacional, levando a um novo período áureo da ferrovia, entre os anos de 1983 e 1986, quando o transporte alcançou o nível de sete milhões de toneladas/ano.

Com a superação da crise do petróleo e o fim da obrigação, em 1990, das siderúrgicas de utilizarem o mínimo de 20% do carvão nacional, e também com a paralisação da ICC em 1992 a demanda de transporte reduziu-se às necessidades de suprimento do Complexo Termoelétrico Jorge Lacerda, situada no município de Capivari de Baixo, cuja primeira unidade iniciou a operação em 1965.

Em 1997 a ferrovia foi privatizada, sendo gerida pelo novo concessionário – Ferrovia Tereza Cristina SA (FTC), que a arrendou em leilão no ano anterior por R$ 18.510.000,00 por um período de 30 anos.

E assim, Lauro Muller fica a cidade que tudo teve! Teve uma industria que poderia ser a alma da cidade ate hoje, porem esta alma se mantem afastada. A alma reside no povo, que ate hoje mantem um senso religioso maior do mundo. Todos participam, seja de quaisquer religioes.

A Festa da Santa Barbra, Padroeira dos Mineiros, e a maior festividade da cidade.  Mas la no fundo, os moradores gostariam de fazer de Lauro Muller a cidade turistica antes de chagar a Serra.

Os moradores querem uma LAURO MULLER  (sendo a unica na rodovia Estadual 438) que leva ate a Serra do Rio do Rasto, e a primeira no Brasil a ter Mineracao de Carvao, que seja uma cidade TURISTICA! E para isso seria necessario a criacao de um bondinho de Guata ate o top da Serra, um aeroporto e tambem varios hoteis. Porem, antres disso tudo, e importante que o municipio compre devolta o castelo! Ele deve ser ser um patrimonio historico.

Ate entao!

Milton

 












um video - saindo de Orleans chegando a Lauro Muller -
http://www.youtube.com/watch?v=98Uf67-ZevA